Há tempos o homem tem, muitas vezes, tomado notas de coisas e pessoas, não somente com o fim de acumular números, mas também visando utilizar os dados do passado para a resolução de problemas do presente. Todavia, somente no fim do século XIX e início do século XX, com a aplicação das probabilidades aos problemas sobre a interpretação dos dados, os números passaram a ser utilizados tanto para resolver os problemas do presente quanto prever os acontecimentos futuros. A palavra Estatística deriva do latim “status”, que significa ESTADO. Os primeiros usos da estatística envolviam a compilação de dados e gráficos que descreviam vários aspectos de um estado ou país, daí a origem da palavra estar relacionada a estado. O primeiro levantamento estatístico remonta a 3500 a.C no Egito, tendo como objetivo informar ao estado sobre os recursos humanos e econômicos. No século XVII d.C a disciplina estatística já era lecionada nas universidades alemãs, continuando com a finalidade de descrever as populações e as riquezas do estado. Ainda neste século, ocorreu a expansão da ciência em áreas como saúde pública, indústria, comércio e densidade demográfica. Alguns estudiosos contribuíram ao longo dos anos para o desenvolvimento da estatística como ciência, como Francis Galton (1822-1911) que apresentou as noções de regressão e correlação; Karl Pearson (1857-1936) que apresentou seus famosos coeficientes, hoje chamados de coeficientes de Pearson; e Fisher que apresentou estudos sobre inferência estatística, dentre outros. Porém, o grande avanço mesmo da ciência foi por volta de 1940, quando o tratamento dos dados deixou de ser manual para ser computadorizado e, com isso, a realização de procedimentos estatísticos que, geralmente eram de alto custo do ponto de vista humano, passaram a ser dinamizados pela aplicação da informática no tratamento dos dados.
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