Desde a Antigüidade vários povos já registravam o número de habitantes, de nascimento, de óbitos, faziam estimativas das riquezas individual e social, distribuíam equitativamente terras ao povo, cobravam impostos e até realizavam inquéritos quantitativos por processos que, hoje, se chama de Estatística. A palavra “Estatística” vem de status, que significa em latim Estado. Com essa palavra faziam-se as descrições e dados relativos aos Estados, tornando a Estatística um meio de administração para os governantes. Mais recentemente se passou a falar em estatística em várias ciências de todas as áreas do conhecimento humano, onde pode definir a Estatística como “um conjunto de métodos e processos quantitativos que servem para estudar e medir os fenômenos coletivos”. Ao se estudar os fenômenos coletivos, o que interessa são os fatos que envolvem os elementos desses fenômenos, como eles se relacionam e qual o seu comportamento. Para que tal estudo possa acontecer com toda a seriedade que a ciência exige, é necessário que o levantamento seja feito através de uma pesquisa científica, sendo ela definida como a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia. A Estatística é muito mais do que a simples construção de gráficos e o cálculo de médias. As informações numéricas são obtidas com a finalidade de acumular informação para a tomada de decisão. Então, a estatística pode ser vista como um conjunto de técnicas para planejar experimentos, obter dados e organizá-los, resumilos, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões. A informação de estatística é apresentada constantemente no rádio e na televisão, como por exemplo, a coleta de dados sobre nascimentos e mortes, a avaliação da eficiência de produtos comerciais e a previsão do tempo. As técnicas clássicas da estatística foram delineadas para serem as melhores possíveis sob rigorosas suposições. Entretanto, a experiência tem forçado os estudiosos a conhecer que as técnicas clássicas comportam-se mal quando situações práticas não apresentam o ideal descrito por tais suposições. O desenvolvimento recente de métodos exploratórios robustos está aumentando a eficiência da análise estatística. Os bons profissionais de estatística têm sempre olhado com detalhes os dados antes de levantar suposições estatísticas e testes de hipóteses. Mas o uso indiscriminado de pacotes estatísticos computacionais, sem o exame cuidadoso dos dados profissionais da área, conduz, às vezes, a resultados aberrantes. A análise exploratória de dados nos fornece um extenso repertório de métodos para um estudo detalhado dos dados, antes de adaptá-los. Nessa abordagem, a finalidade é obter dos dados a maior quantidade possível de informação, que indique modelos plausíveis a serem utilizados numa fase posterior, a análise confirmatória de dados ou inferência estatística.
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