A Engenharia Militar, como Arma do Exército Brasileiro, foi estabelecida pelo Decreto N° 6971, de 04 de janeiro de 1908. Porém o seu nascimento remonta à Guerra da Tríplice Aliança, ocorrida na segunda metade do século XIX. Sua estrutura e organização foram sendo aperfeiçoadas ao longo do século passado, sob influência da Missão Militar Francesa, da Doutrina Alemã, com os “Jovens Turcos” e, por fim, da Doutrina Americana, após a Segunda Guerra Mundial (II GM). Do amalgama e da combinação dessas influências, formou-se o quadro que dispomos hoje para a Engenharia Militar do Exército Brasileiro (EB). Uma Engenharia que dispõe de duas vertentes: a Engenharia de Combate e a de Construção. Alguns acreditam que essa separação é uma dicotomia que deveria desaparecer. Essa questão vem sendo discutida no âmbito no mais alto escalão de Engenharia da Força Terrestre do Exército: Departamento de Engenharia e Construção (DEC). É possível que isso seja uma tendência, uma vez que vêm sendo verificadas modificações que induzem a pensar que há uma transformação ocorrendo de forma natural no Sistema Engenharia. Como exemplo, podese citar a modificação organizacional do DEC e as alterações efetuadas nos Grupamento de Engenharia, que serão exploradas adiante. O assunto é tão importante para a Força Terrestre que, no dia 28 de fevereiro de 2011, o Comando do Exército publicou, na Portaria nº 15-EME, a criação do Vetor de Transformação da Engenharia.
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