A Engenharia entrou no Brasil, principalmente, através de Oficiais Engenheiros. Ao tempo do descobrimento do Brasil, a bem dizer, a Engenharia em Portugal não existia. Os encargos dependentes dessa 'Arte' eram entregues a estrangeiros ou a religiosos com conhecimento de matemática, astronomia e construções gerais. Das colônias, inclusive do Brasil, conforme registra Lyra Tavares, os governadores-gerais reclamavam, com insistência, a remessa de engenheiros e a necessidade de abrir Aulas para o ensino da Engenharia aos naturais da terra, "por ser mais fácil aos homens aplicarem-se a aprender nas suas terras". Generalizava-se, por outro lado, a opinião de que era inconveniente aos interesses da Coroa, o contrato de engenheiros estrangeiros. Do Brasil, o General da Artilharia, André de Albuquerque conforme Lyra Tavares, apontava ao Rei, em carta de 1649, os males que dessa prática decorriam. Assim, em 1699, pela Carta-régia de 15 de janeiro, o Rei de Portugal determina que fosse criada, no Brasil uma Aula de Risco. Decerto haveriam de conhecer, governadores-gerais e esse General Artilheiro, as teses do Lente da Cadeira de Fortificação e Castramentação, Luiz Serrão Pimentel, nas quais, entre outras, ensinava na primeira de suas seis teses:
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