Existe uma grande diferença entre a imagem fotográfica convencional, de suporte químico (que é a base tradicional do cinema), e a imagem eletrônica, mais conhecida como vídeo, que propicia não apenas a imagem da televisão, mas também é um suporte de criação audiovisual complexo que acabou por se mesclar à produção cinematográfica convencional. Disso nasceram os sistemas híbridos de finalização, que combinam vantagens dos dois suportes, químico e eletrônico. Basicamente, a imagem fotográfica é composta por haletos de prata (conforme já estudados em fotografia estática) suspensos numa emulsão gelatinosa e que se alteram a nível atômico quando expostos à luz. Essa alteração corresponde ao enegrecimento do grão de prata na razão direta da quantidade de luz que este recebe, e se esta luz for ordenada por uma lente, a projeção de uma imagem formada por ela resultará na impressão desta imagem no negativo fotográfico. A partir disso, uma série de processos químicos (a chamada “revelação”) produzem uma imagem visível e estável, que poderá ser projetada ou copiada. Descrevemos, portanto, aquilo que chamamos de processo químico (na falta de melhor termo, já que se trata de um processo físico-químico) da fotografia convencional. Em que difere disto a imagem eletrônica? De maneira análoga, chamamos de imagem eletrônica, ou vídeo, àquela que é armazenada e transmitida como um impulso elétrico.
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