Quais são as interfaces, as trocas possíveis entre dois campos aparentemente tão distantes entre si quanto o Design e a Psicanálise? A experiência vem mostrando que esse diálogo, essa contribuição não se restringe àquilo que, á primeira vista, poderia se esperar: uma “aplicação” de um suposto saber da psicanálise, sobre o sujeito, aos problemas e necessidades oriundos da atividade do designer. Contrariando essa expectativa, o artigo defende a idéia de que a principal contribuição da psicanálise ao Design não é da ordem de um saber positivo e aplicável, e sim da ordem de um questionamento epistemológico, de uma explicitação dos pressupostos, discursos e tensões organizadores do campo e de prática do Design. Palavras Chave: psicanálise, design, epistemologia
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