Um olhar, ainda que de relance, pelos documentos de orientação estratégica da política de desenvolvimento do País revela-nos, de imediato, a dimensão dos desafios e a importância do aproveitamento de todos os recursos, bem como da implementação pelos organismos/instituições de práticas de boa governação, incluindo a utilização de modelos de parcerias e de colaboração para a concretização de estratégias “win-win”. No passado dia 27 de Setembro, na tomada de posse do novo Director-Geral dos Impostos, a quem o Jornal de Contabilidade endereça os votos das maiores felicidades e de sucessos no desempenho do cargo, o Senhor Ministro de Estado e das Finanças, na sua intervenção, realçou a presença no acto de representantes de “entidades e instituições que em (...) parceria têm colaborado com a DGCI na prossecução da sua missão de interesse público.” Temos aí o exemplo de um organismo público cuja acção tem forte incidência na vida dos cidadãos e em todas as actividades económicas, especialmente na actividade dos profissionais da contabilidade e fiscalidade. Outros bons exemplos existem, concerteza, mas seria desejável que a prática de estratégias ganhadoras para todos os legítimos intervenientes/interessados fosse adoptada pela generalidade das instituições públicas e privadas e pelas empresas. No que toca às empresas, a experiência do dia a dia mostra ser desejável um ajustamento no relacionamento, designadamente adoptando formas menos penalizantes, nomeadamente para os consumidores finais e outros agentes económicos de menor dimensão em termos do volume de negócios em presença – nesta matéria as instituições públicas, embora tendo ainda um longo caminho a percorrer, estão já sob forte pressão da sociedade.
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