A linguagem da informação contábil não é homogênea e varia conforme o país. Fato disso é a classificação da contabilidade como sendo uma ciência social aplicada. Isso significa dizer que ela recebe grande influência do meio em que está inserida. A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre os relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir métodos de adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local. Tornou-se importante no Brasil a partir da criação da Bolsa de Valores e da vinda de capital estrangeiro ao mercado nacional. Ela está estruturada a partir do estudo das normas contábeis vigentes em cada país e tem como objetivo a transformação de relatórios a diferentes regras normativas, conforme os interesses comerciais relacionados a operações de exportação/importação ou entre empresa matriz e filial situada no exterior, por exemplo. O seu estudo tem sido essencial, pois possibilita a integração de informações econômicas entre o mercado internacional e a interação de pesquisas e trabalhos acadêmicos com compreensão lógica mesmo que através de técnicas contábeis distintas. Muito se tem falado sobre o fim da contabilidade internacional, já que as normas brasileiras tem há algum tempo convergido ás normas internacionais, num processo de harmonização. Porém a tendência é de que elas sempre mantenham uma certa divergência. A proposta é que os princípios básicos que norteiam a contabilidade sejam comuns a fim de facilitar cada vez mais a troca de informações entre diferentes mercados globais.
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