O objetivo deste artigo é refletir sobre concepções, princípios e aspectos práticos que norteiam o exercício da gestão de custos que considere a internalização de custos da destinação final relacionadas ao descarte do produto e/ou de sua embalagem aos custos de produção. Busca-se identificar e apontar a necessidade da internalização dos custos relacionados ao descarte do produto e/ou de sua embalagem aos custos de produção. Para tanto, desenvolveu-se um ensaio teórico, onde são discutidas ações e práticas com potencial para minimizar a degradação do meio natural e, neste sentido, apresentada uma proposta considerada viável quando se entende que a geração de riqueza deve pressupor haverá existência de sustentabilidade ambiental. Neste contexto, a Contabilidade deve preocupar-se com as externalidades que o produto e/ou sua embalagem produzirá, em seu descarte e, desse modo, internalizar os custos privados para que terceiros não venham a ter gastos sobre aquilo que é produzido pela empresa. Torna-se emergente a criação de uma indústria da destinação final do lixo, onde uma de suas receitas será derivada da comercialização de títulos créditos de internalização de custos privados (CICPs). Assim sendo, a geração de riquezas com sustentabilidade requer um estágio de transição que envolve políticas e metas não apenas economicamente viáveis, mas socialmente justas, ambientalmente corretas e culturalmente aceitas.
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