É a contabilidade factor indispensável no govêrno das emprêsas quer individuais quer colectivas. Como acertadamente afirmou um escritor contemporâneo, as emprêsas, «por falta de contas regularmente escrituradas, ficaram sem govêrno como um navio sem leme»1 . Evolucionou a contabilidade com as necessidades que tinha a satisfazer. À medida que as operações mercantis começaram a ser mais complexas, à medida que foram as máquinas aumentando a produtividade do trabalho humano e que tomou a produção grande incremento, à contabilidade se foram impondo maiores exigências e daí o seu progresso técnico. É certo, pois, como afirma Brown, que «a arte de escrituração não saiu de uma vez só do cérebro de algum inventor, mas nasceu, aperfeiçoou-se e transformou-se debaixo da pressão das circunstâncias»2 .
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