Foi intuitivamente que o homem começou a fazer uso da genética a seu favor. Já em 9000 A.C., mesmo sem compreender alguns conceitos, que seriam descobertos mais tarde, o homem selecionou as melhores sementes para o plantio e escolheu os animais mais vigorosos para a reprodução. Os primeiros filósofos da humanidade já falavam de alguns fenômenos genéticos (sem saber a suas causas) e com o desenvolver da sociedade pessoas de todas as áreas como médicos, matemáticos, físicos, padres e filósofos, também contribuíram com idéias para o entendimento da hereditariedade. No século XVII, um monge Augustiniano chamado Gregor Mendel, deu o primeiro grande passo para desvendar a hereditariedade. Através da análise dos 4 cruzamentos entre ervilhas, Mendel deduziu a presença de fatores hereditários que eram propagados de forma estável de geração a geração, sendo responsáveis pela formação de características individuais. Com o avanço dos estudos de biologia celular, pôde-se determinar quais os principais componentes moleculares da célula. Durante muito tempo as proteínas carregaram o papel de propagadoras da informação hereditária. Em 1928, Frederick Griffth, um médico londrino, em experimentos com Pneumococcus, células bacterianas causadoras de pneumonia, descobriu o fenômeno da transformação. Neste experimento foi mostrado que Pneumococcus patogênicos, portadores de cápsulas, quando mortos por calor e colocados em contato com células de uma linhagem não encapsulada, e não patogênica, era capaz de transformar as células não patogênicas em células patogênicas encapsuladas e letais
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