À medida que maiores facilidades de hardware e software são oferecidas a desenvolvedores e usuários, maiores se tornam suas necessidades, servindo assim como energia propulsora para o avanço tecnológico. Podemos verificar isto na popularização do uso de computadores, seja no ambiente doméstico, ou profissional, ou mesmo na computação de alto desempenho. Os processadores e periféricos se tornam cada vez mais rápidos e menos caros, comparativamente aos seus modelos predecessores. Acompanhando as tendências, notamos que os softwares possuem e/ou adquirem um volume de dados crescente. No início dos anos 90, a unidade de referência em armazenamento de dados em memória primária e secundária, por exemplo, ficavam na ordem dos Kilobytes. Estas unidades rapidamente migraram para valores em ordens de grandeza superiores. Hoje, avalia-se quantidade de memória principal de computadores pessoais em Megabytes, e de memória secundária em Gigabytes. E quando nos reportamos a servidores ou a sistemas de alto desempenho, não é difícil encontrarmos memórias principais com Gigabytes, e discos rígidos com capacidade na ordem de Terabytes. Todavia, apesar da evolução tecnológica, a relação entre o volume de dados armazenados (tanto em memória primária quanto em memória secundária) e a tecnologia atual que processa estes dados não cresce proporcionalmente. E esta relação se torna mais crítica quando o assunto é memória secundária. Por melhores que sejam os resultados obtidos na diminuição do tempo de resposta dos discos rígidos (tomados aqui como referência), o fator mecânico lhes é intrínseco, o que limita em muito a possibilidade de reduzir a enorme distância de seu desempenho, quando comparadas às memórias principais.
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