A universidade está muito distante da realidade. O estágio curricular entre outros objetivos proporciona ao aluno a oportunidade de testar estes argumentos. A principal queixa é que muitas empresas colocam o aluno universitário para exercer unicamente trabalhos repetitivos, sem chance de aprender um trabalho ligado à profissão, ou mesmo de conhecer os diversos setores da empresa. O estágio curricular é regulado por lei. A lei está correta, mas o problema é como assegurar sua implementação de modo que garanta a integração entre aprendizagem acadêmica e experiência prática. Toda esta argumentação poderia ser considerada irrelevante, não fosse pelo fato de que nos cursos de administração há um estágio curricular obrigatório perfazendo 10% do total de horas do corrículo do curso. A obrigatoriedade e sua inserção no currículo do curso asseguram a supervisão acadêmica; o estágio curricular não é simplesmente uma experiência prática vivida pelo aluno, mas uma oportunidade para refletir, sistematizar e testar conhecimentos teóricos instrumentos discutidos durante o curso de graduação. Problemas como um ciclo composto de quatro estágios, em que (1) experiência concreta é seguida por observação e reflexão que levam formação de conceitos abstratos e generalizações que levam hipóteses a serem testadas em ações futuras, as quais por seu turno, levarão a novas experiências.
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