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Esta dissertação trata das práticas e dos discursos relacionados à viola caipira, instrumento musical recorrente em diversas manifestações musicais brasileiras, observados entre os violeiros da cidade de Piracicaba-SP. Dentre os violeiros, o trabalho privilegiou dois grupos: os violeiros ligados à prática do cururu, forma de canto improvisado bastante comum na região do Médio Tietê e os estudantes de viola caipira que freqüentam um curso oferecido pela prefeitura de Piracicaba. Estes dois grupos permitiram observar a inserção e a apropriação da viola em contextos musicais diferentes, apontando para os diferentes usos e representações sobre o instrumento e suas musicalidades e para questões identitárias importantes, como o uso da expressão caipira para a denotação da população do Médio Tietê. Além disso, o estudo do cururu também permitiu a observação de formas locais de construção da história, onde tradição e modernidade são confrontadas. Ao mesmo tempo, a partir de transcrições de dois gêneros musicais relacionados à viola muito comuns em Piracicaba, o cururu e a moda-de-viola, foi possível inferir algumas questões que a prática musical denota com relação ao domínio do social, tais como o lugar da jocosidade, performance, reciprocidade e hierarquia. Expressões-chave: 1) viola caipira 2) cururu 3) música caipira 4) música brasileira.
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