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Desde os escritos seminais de Max Weber, a sociologia da religião tem desenvolvido uma linha de raciocínio bastante curiosa a respeito do significado cultural e histórico da profecia hebraica. Por um lado, esta última tem sido vista como nada menos que o empreendimento intelectual que gerou a singularidade da nossa civilização ao conceber a idéia de um Deus universal (que recompensa quem obedece a Seus mandamentos e pune quem os transgride) e estabelecer, a partir dessa concepção, o preceito, incompatível com “todo pensamento genuinamente asiático”, de que “por meio de um comportamento prosaico, dirigido às ‘demandas do dia’, é possível obter salva- ção” (Weber, 1960, pp. 332, 342).1 P
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