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Na origem, sem dúvida está Cézanne: em suas telas, pouco a pouco o tema deixa de sê-lo, para tornar-se exercício de perscrutação plástica, e mais propriamente pictórica, sobre o mundo e seu ordenamento interno, não-transcendente nem imanente: seu ordenamento em si. Assim, o monte Sainte-Victoire torna-se um sólido subdividido em facetas pigmentadas – prismáticas, sim, prismáticas – que se multiplicam e variam conforme o dia e a tela, conforme a percepção dirigida do pintor que a exercita, eqüidistante de um monte genérico - por exemplo, o Olimpo segundo o Classicismo-, e de uma montanha em seu valor alegórico, como em alguns dos melhores românticos -Caspar David Friedrich, por exemplo-.
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