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Neste estudo, busca-se discutir as construções imagéticas de civilizador que se constituíram enquanto imaginário da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Trabalha-se, especificamente, com o mito da fronteira que, relacionado com a imigração italiana, apresenta a figura de um imigrante laborioso e peça chave no desenvolvimento do estado. Para dialogar com essas representações, utilizam-se três níveis de documentação: a literatura católica sobre a imigração – por meio da obra Nanetto Pipetta, publicada pelo Staffetta Riograndense, da canção símbolo da imigração Mérica, Mérica e do livro comemorativo dos cinqüenta anos da imigração e colonização italiana no Rio grande do Sul. Entende-se, então, que essa imagem construída a partir de contatos com nacionais e outros europeus – embora sendo uma leitura étnica do real – conseguiu colocar-se como verdade sobre o real acontecido, obliterando a diversidade e multiplicidade das relações ao interno da zona colonial italiana. Palavras-chave: Imaginário social. Imigração italiana. Etnicidade
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