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alimentação infantil As preferências alimentares são adquiridas pelo contato com a comida e só serão definidas após oito ou dez exposições a um mesmo alimento.” A afirmação da especialista em nutrição Lara Natacci Cunha, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostra quão importante é o papel dos pais no desenvolvimento de hábitos saudáveis à mesa. Mas, se para gostar de alface ou de maçã são necessárias semanas de tentativas e muita insistência, acostumar o paladar das crianças a doces e salgadinhos geralmente é muito mais fácil. Para ajudar os pais a perceberem o problema que produtos como esses podem acarretar à dieta infantil, o Idec testou em laboratório trinta alimentos industrializados. Foram quinze bolinhos em porção individual – aqueles que as crianças costumam levar para a hora do lanche – e quinze salgadinhos – companheiros das tardes à frente da televisão. Os resultados são bastante ruins para a saúde da criançada. Verdadeiras superdoses de sacarose – o tipo de açúcar mais nocivo que se pode consumir –, sal e gorduras. Os piores produtos, no quesito açúcar, são SuaviPan muffin orgânico sabor laranja, com 19,7 g de açúcares nos 40 g da porção do produto; Bolinho Ursinho sabor chocolate (Casa Suíça), com 18,9 g na porção de 43 g; Bebezinho recheio de chocolate (Panco), com 25,8 g na porção de 36 g; e Minibolo Laurinha sabor morango, com 12,9 g na porção de 30 g. Os pequenos devem consumir diariamente, no máximo, entre 28 g e 50 g de açúcares, dependendo da idade.
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