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Este artigo analisa a trajetória percorrida desde o liceu criado por Bonaparte em 1802 até o liceu moderno, que resulta da grande reforma de 1902. A questão fundamenta-se, primeiramente, no que aconteceu ao papel atribuído aos liceus na construção de uma instrução pública dominada pelo Estado, e de um ensino secundário em que eles devem coexistir com estabelecimentos municipais e particulares. A segunda parte da análise fundamenta-se na tensão entre uma lógica do estabelecimento, arraigada na tradição humanista, e uma lógica da cátedra professoral, perceptível na mobilidade dos professores e na especialização dos ensinos. O decréscimo do número de alunos internos dos liceus precipita a crise do ensino secundário e conduz à reforma de 1902, que cria o liceu moderno e marca o fim do modelo humanista. Palavras-chave: França, século XIX, liceus, ensino secundário
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