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Em princípio, um transformador consiste em dois enrolamentos, eletricamente isola-dos um do outro, e construídos sobre um mesmo núcleo de ferro. Uma corrente alternada, em um dos enrolamentos, origina um fluxo magnético alternado no núcleo. Parte desse fluxo atravessa o segundo enrolamento e nele induz uma fem alternada. Assim há transferência de potência de um enrolamento para o outro mediante o fluxo no núcleo. O enrolamento ao qual se fornece corrente é denominado primário; aquele em que se induz a fem é denominado secundário. Em um transformador real as linhas de fluxo não ficam inteiramente confinadas ao ferro, algumas delas fecham-se sobre si mesmas no ar. A parte do fluxo que atravessa tanto o primário como o secundário é chamada de fluxo mútuo. A potência fornecida por um transformador é, necessariamente, menor que a consu-mida, devido a perdas inevitáveis. Estas perdas consistem no aquecimento (I2 R) do primário e do secundário, na histerese e correntes de Foucault no núcleo. Apesar dessas perdas, o rendimento dos transformadores é excelente (em geral, superior a 90%).
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