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Julia Simner, da Universidade de Edimburgo (Escócia), tem mais evidências de que a sinestesia não é resultado de conexões neurais fixadas antes do nascimento. Ela estudou 615 crianças com idades entre seis e sete anos, sendo que oito delas revelaram ser sinestetas de cor e grafema. Em um ano, as crianças gradualmente associaram mais letras com cores, mostrando que a habilidade delas na verdade se desenvolveu com o tempo, afirma a cientista em artigo na revista "Brain". Deveríamos todos então tentar desenvolver a sinestesia para adquirir as habilidades dos savants? "A sinestesia está fortemente ligada à capacidades de memória aprimorada, então seria definitivamente uma boa idéia pesquisar", diz Simner. Já Asher é mais cauteloso, enfatizando que a sinestesia frequentemente distrai quem, por exemplo, está tentando ler ou prestar atenção numa palestra. Ele espera poder desenvolver um teste genético que consiga diagnosticar crianças e alertar os professores das suas dificuldades potenciais.
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